Ponte sobre o rio Itapecuru cede e faixa é interditada


Itapecuru–Mirim - Construída na década de 1950, a ponte de acesso à cidade de Itapecuru-Mirim, distante 90 km de São Luís, foi parcialmente interditada depois que uma laje de sustentação da estrutura quebrou-se. O incidente ocorreu no fim da semana passada, na altura do Km 209 da BR-222 Os moradores da cidade estão apreensivos, pois temem ficar isolados. O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) informou que reparos emergenciais começarão a ser feitos hoje.

Segundo informações da Secretaria de Infra-Estrutura do município, há aproximadamente 10 dias a ponte já vinha apresentando problemas e parte da laje de sustentação começou a ceder. No entanto, a situação agravou-se no fim de semana após duas carretas, com cargas de cerca de 40 toneladas, passarem pela ponte. Quando a estrutura foi construída, em 1954, a ponte tinha capacidade para receber veículos de, no máximo, 24 toneladas de carga. Hoje, a ponte suporta carros com peso superior a 45 toneladas, quase o dobro da capacidade natural da ponte.

Meia pista - Com o desmoronamento de uma das lajes de sustentação, pedaços de galho foram colocados no local, e a passagem de veículos acontece apenas em meia pista. Homens do Dnit estiveram ontem pela manhã realizando a interdição da ponte e controlando o fluxo de veículos na região. Apesar do problema, ainda não foram registrados grandes congestionamentos, embora a passagem dos carros, a partir de agora, esteja sendo controlada pelo Dnit.

O prefeito de Itapecuru-Mirim, Júnior Marreca, manifestou-se preocupado com a situação. Na segunda-feira, ele se reuniu com a superintendência estadual do Dnit e pediu a reforma imediata da ponte. A preocupação dele e dos moradores é que o município fique isolado, caso o problema se agrave. “Nosso único acesso a São Luís é por essa ponte”, disse. Sem ela, os moradores de Itapecuru-Mirim têm duas opções para chegar à capital: voltar por Teresina (PI) ou fazer uma volta de quase 60 quilômetros por meio da MA-020, que liga Vargem Grande a Coroatá. No entanto, essa estrada não está em boas condições de trafegabilidade.

Economia - Outro receio dos gestores de Itapecuru é que um possível rompimento da ponte poderá prejudicar, de forma decisiva, a economia da cidade. Itapecuru-Mirim tem 23 indústrias de cerâmica e, pelos dados da Secretaria de Infra-Estrutura do Município, pelo menos 120 caminhões com tijolos e outros materiais de construção passam pela cidade. “Nosso comércio será muito prejudicado se a ponte se romper”, declarou o secretário de Infra-Estrutura de Itapecuru-Mirim, Francisco Tavares Braga.

A dona-de-casa Eleilda Pereira, que reside em Itapecuru-Mirim, está receosa com eventuais agravamentos na estrutura da ponte. Igual preocupação tem o eletricista José Domingos Silva, que teme o isolamento do município. “Em 2009, quando ocorreram as enchentes que deixaram parte da cidade debaixo d’água, nós ficamos isolados. Agora, se a ponte cair vai ser um caos. Naquela época, ainda havia alternativa de tráfego. Você colocava o carro em um caminhão e seguia caminho. Mas sem a ponte nem isso pode ser feito”, declarou o eletricista.

O superintendente estadual do Dnit, Gerardo Fernandes, informou que a ponte não corre risco de desabamento e que o problema foi apenas em uma laje de sustentação, que pode ser recuperada nos próximos dias.

A recuperação completa da ponte sobre o rio Itapecuru deve custar cerca de R$ 4,2 milhões, segundo o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit).

O superintendente estadual do órgão, Gerardo Fernandes, disse que será solicitada a contratação emergencial de uma empresa para a realização das obras. Ainda nesta semana e no início da próxima, será recolhida toda a documentação para a decretação de emergência e o início das obras. Os documentos devem ser encaminhados a Brasília terça-feira.

No primeiro momento, o Dnit montará uma estrutura metálica para escorar a parte da ponte que foi danificada. Segundo o órgão, será apenas uma medida paliativa enquanto não for feita a contratação da empresa que executará as obras.

Durante essa intervenção, o Dnit pretende alargar a ponte para 12 metros (hoje ela tem oito). A expectativa é que a obra dure 180 dias. “Já havia um projeto de recuperação da ponte. Com esse problema, pretendemos antecipar esse projeto para que ela seja totalmente recuperada”, declarou o superintendente Gerardo Fernandes

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4 comentários:

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